Balanço
Os 365 longos dias que constituem o ano escoaram-se, arenosos, na tortuosa ampulheta da minha vida.
O jovem novo ano que já vivo sorri-me, dengoso, acendendo-me sonhos, inebriando-me com o seu inconfundível cheiro a futuro.
Balanço entre a vontade de reviver o passado que já foi e vontade de viver o futuro que virá.
Balanço entre as saudades dos momentos que passaram e as emoções dos momentos que sei que chegarão.
Balanço entre os remorsos das coisas que não fiz, das palavras que calei e o consolo das promessas que sei que vou cumprir, o alívio dos gritos que darei.
Balanço, sobretudo, entre o amor que recebi e o que sei que receberei.
Balanço não é um substantivo.
Balanço, é um vertiginoso Verbo.
E não consigo deixar de sorrir, ao sentir que acabarei por cair para a frente.
Em cheio nos teus braços...
O jovem novo ano que já vivo sorri-me, dengoso, acendendo-me sonhos, inebriando-me com o seu inconfundível cheiro a futuro.
Balanço entre a vontade de reviver o passado que já foi e vontade de viver o futuro que virá.
Balanço entre as saudades dos momentos que passaram e as emoções dos momentos que sei que chegarão.
Balanço entre os remorsos das coisas que não fiz, das palavras que calei e o consolo das promessas que sei que vou cumprir, o alívio dos gritos que darei.
Balanço, sobretudo, entre o amor que recebi e o que sei que receberei.
Balanço não é um substantivo.
Balanço, é um vertiginoso Verbo.
E não consigo deixar de sorrir, ao sentir que acabarei por cair para a frente.
Em cheio nos teus braços...