Amizade
Só porque sim.
A sério que não precisava de nada!
O telefonema tinha o único objectivo de lhe dizer que gostava muito dela.
Que tinha saudades.
Do seu sorriso maroto, das suas sobrancelhas espessas, dos seus olhos grandes.
Da sua forma de estar na vida, da sua força e da sua alegria.
Do seu carácter duro, mas generoso.
Da sua presença física na sua vida.
Das viagens e pessoas que partilharam.
Não disse que tinha saudades dele quando estava com ela.
Não disse que tinha saudades dos tempos em que não precisava de ter saudades dela.
Não disse que sentia a falta da juventude e da frescura que ele tinha quando partilharam tantos momentos.
Não precisava - ela ouviu na mesma.
Disse-lhe que se tinha lembrado dela e decidira ligar-lhe.
Disse-lhe que se tinha lembrado dela muitas outras vezes em que não tinha ligado.
Disse-lhe também que a considerava sua Amiga.
Daquelas que estão sempre lá quando é preciso, daquelas em que se confia e com quem se podem partilhar bons e maus momentos.
Disse-lhe que se tinha apercebido que sempre fora muito importante para ele, mesmo quando não tinha ainda pensado que ela era muito importante para ele.
Pediu-lhe desculpas.
Por nem sempre dizer que gostava dela.
Por nem sempre a convidar a estar presente nos acontecimentos da sua vida.
Por poder, em algum momento, tê-la feito pensar que ela não era importante para ele.
Disse-lhe tudo isto há já muito tempo.
Mas ela ainda se lembra, com emoção, de todas e cada uma das suas palavras.
Porque podiam perfeitamente ter saído da boca dela para o ouvido dele, com a mesma veracidade e ternura...
Porque são um delicioso Prego que carrega com leveza no coração...
Cumprimentos a Guimarães
A sério que não precisava de nada!
O telefonema tinha o único objectivo de lhe dizer que gostava muito dela.
Que tinha saudades.
Do seu sorriso maroto, das suas sobrancelhas espessas, dos seus olhos grandes.
Da sua forma de estar na vida, da sua força e da sua alegria.
Do seu carácter duro, mas generoso.
Da sua presença física na sua vida.
Das viagens e pessoas que partilharam.
Não disse que tinha saudades dele quando estava com ela.
Não disse que tinha saudades dos tempos em que não precisava de ter saudades dela.
Não disse que sentia a falta da juventude e da frescura que ele tinha quando partilharam tantos momentos.
Não precisava - ela ouviu na mesma.
Disse-lhe que se tinha lembrado dela e decidira ligar-lhe.
Disse-lhe que se tinha lembrado dela muitas outras vezes em que não tinha ligado.
Disse-lhe também que a considerava sua Amiga.
Daquelas que estão sempre lá quando é preciso, daquelas em que se confia e com quem se podem partilhar bons e maus momentos.
Disse-lhe que se tinha apercebido que sempre fora muito importante para ele, mesmo quando não tinha ainda pensado que ela era muito importante para ele.
Pediu-lhe desculpas.
Por nem sempre dizer que gostava dela.
Por nem sempre a convidar a estar presente nos acontecimentos da sua vida.
Por poder, em algum momento, tê-la feito pensar que ela não era importante para ele.
Disse-lhe tudo isto há já muito tempo.
Mas ela ainda se lembra, com emoção, de todas e cada uma das suas palavras.
Porque podiam perfeitamente ter saído da boca dela para o ouvido dele, com a mesma veracidade e ternura...
Porque são um delicioso Prego que carrega com leveza no coração...
Cumprimentos a Guimarães